Magnolia

Este espacio ha sido creado para compartir poesía, letras de canciones, algunas fotos o dibujos, cuentos, y conversaciones sobre miles de cosas. De un extraño modo se ha convertido en una extensión de mi misma, las cosas que son publicadas son la exteriorización de lo que pienso y siento en el momento que actualizo las entradas. Espero que lo disfruten.

Mi foto
Nombre: Colectivo Yo Defiendo
Ubicación: Concepción, VIII Región, Chile

Integrado por docentes, alumnos, trabajadores, ex-alumnos y comunidad vinculada a la UdeC

septiembre 30, 2005

Simétrico

La ruta va creciendo frente a los ojos
y en la pupila la línea amarilla
corta el ojo con una simetría
matemática
el sudor de las manos
en el volante chorrea
va marcando caminitos
como los del desierto
que cruzamos para llegar
a ninguna parte
donde todo muere
después de verse

Franco Fernando Aguirre Benotti

A Gonzalo


Me alegro del día de hoy,
Miro las caras de los árboles,
ellos me soplan cuando paso. Camino
por un bosque situado al pie del entusiamo.
Tengo un poco de hambre.
Una buena estación. Un tiempo hermoso.
Un plato grande.
Norberto tiene el cuello calentito, para mis mejillas
(cuando vuelva a casa
nos abrazaremos)
Hacer por primera vez:
corriente que quema y que lava
que poda el ánimo.

Patricia Saba

septiembre 29, 2005

Careraja

septiembre 26, 2005

Reflexiones bilingües. Todos invitados a participar...

La siguiente conversación tiene lugar después que mi amigo Willer, carioca nativo, volviera de un seminario sobre Paulo Freire en Recife. Espero que el tema de conversación que nos ha motivado a publicar estas conversas sea también de interés de ustedes y dejen sus comentarios al respecto. Abrazos a todos.

Willer 1: ESTOU DE VOLTA !!!!!!ADOREI RECIFE !!!!!!!!!!
Bem, agora que já estou mais calmo e a alegria se encontra maiscontida, quero te falar que realmente foi muito bom estar em Recife(os recifenses se parecem muito com os cariocas e eu me senti emcasa). O Congresso me fez pensar muitas coisas mas não foi tão bomcomo eu desejava e esperava. Penso que Paulo Feire e sua obra estãosendo usados sem muita coerência e reflexão. Está faltando dialética!!!!! E se ela nos faz falta, Paulo Freire se torna tão bancário,vulgar e pouco reflexivo quanto qualquer outra proposta reprodutivistaque denunciamos e pretendemos combater. Realmente, boas idéias que nãose traduzem em boas práticas só nos fazem ter sono tranqüilo e utopiasenganadoras. Ainda parece não haver projeto. Querida Pati, temos muitoo que fazer no século/siglo XXI!!! ...e a História nos espera. Eutambém espero de todo coração que possamos nos encontar novamente paraestes e outros planos. Um beijo de um carioca repatriado e um pouco queimado da praia, Willer

Pati 1: Respuesta
Mi querido Willer, lamentablemente tienes razón, también me he dado cuenta que mucho de Freire y de otros autores (Giroux, por ejemplo) se usan casi de modo publicitario o como aquellos talleres de "catarsis" y felicidad y abrazos que no conducen a una verdadera conversación sobre aquello que nos aqueja y sobre el modo de llegar a soluciones tangibles. De hecho tengo la impresión que en nuestros tiempos las soluciones son prescindibles, casi ornamentales, y que lo que nos demanda es hacer de las personas individuos adaptados para continuar la maquina productiva. Evidentemente todo ello me molesta mucho, existen grandes diferencias entre las personas que hacen ese tipo de trabajo y aquellos que aspiramos a ser educadores y por sobretodo a aprender.
Desde lejos te mando otro abrazo y las ganas de reunir esperanzas para que lo que vivimos en Sao Paulo se haga una realidad más masiva, Pati.

Willer 2: Respuesta
Querida Pati Muito obrigado por seu e.mail !!!!! Você me ajudou muito !!Que bom que meu pensamento não está sendo injusto com nossos mestres eamigos. Este problema de uma certa "normatização das utopiaslibertadoras" e dos projetos político-pedagógicos tem me deixado muitointranqüilo. Estou totalmente de acordo quando você escreve sobre ascatarsis e os abraços sempre tão simbólicos e individualizantes quandoprecisamos tanto, por outro lado, de práticas que nos levem aoencontro coletivo e autenticamente mobilizador. Quer dizer, o problemanão está na emoção que os "talleres" logram excitar, mas no caráterapenas subjetivo e individual que acabam por ter apenas como resultadoa adaptação do indivíduo à reprodução social. É como se falássemos emFreire (por exemplo) mas fizéssemos como Durkheim pensava a educação ea sociedade. Mas o que faremos? Penso que devemos escrever mais sobreisso, já que não queremos também reproduzir. Quem sabe devemos tentarconvidar/invitar nossos amigos e mestres a estudar um pouco mais, paraum retorno aos grupos e círculos de cultura e estudo para dentro domundo acadêmico? Quem sabe vai ser melhor diminuir um pouco estaloucura da intervenção e destes projetos sociais magníficos de belaspalavras e poucas ações para aumentarmos nossa reflexão e buscarmosardentes a coerência. Pode ser um bom começo, uma oportunidadeHistórica para voltar a estudar e a refletir. Pode ser que nestecaminho alguns projetos possam ser construídos de modo coerente àsnossas necessidades de enfrentar o pensamento único (e útil) e a faltade utopias possíveis e de projetos políticos que nos façam nosapaixonar coletivamente e nos liberte do isolamento e da apatia denosso tempo. Pati, realmente, poder ser um bom caminho escrever sobreisso mas, claro, desde que seja para buscar algo além da crítica porsi. Mas este pode ser um primeiro passo, quem sabe? Obrigado por sua amizade e companhia sempre tão gentis nestas reflexões,um beijo, Willer

A raíz de lo anterior, esto. Esperamos comentarios